Com o passar dos anos, o organismo passa por diversas transformações que exigem uma maior atenção à nutrição. Entre os minerais essenciais para manter a saúde e qualidade de vida na terceira idade, o magnésio assume um papel de destaque. Infelizmente, a sua carência é comum entre os séniores, podendo afetar várias funções vitais do organismo.

Neste artigo, explicamos por que o magnésio é tão importante para os idosos, os principais benefícios para a saúde, como identificar a carência e de que forma incluí-lo na rotina alimentar.

Porque é que os Séniores Precisam de Mais Magnésio?

Com o envelhecimento, o corpo tende a:

- Diminuir a capacidade de absorver nutrientes
- Ter menor apetite e consumo alimentar variado
- Tomar medicamentos que interferem na absorção de magnésio

Estas condições tornam comum a deficiência de magnésio em idosos, mesmo que a alimentação pareça adequada.

Benefícios do Magnésio para os Séniores

O magnésio participa em mais de 300 reacções bioquímicas no organismo. Para os séniores, os seus benefícios destacam-se em diversas áreas.

1. Saúde muscular e prevenção de cãibras
- Ajuda no relaxamento muscular
- Reduz a ocorrência de cãibras e tensão muscular

2. Manutenção da saúde óssea
- Trabalha em conjunto com o cálcio e a vitamina D
- Contribui para ossos mais fortes e prevenção da osteoporose

3. Regulação da pressão arterial
- Ajuda a manter a tensão arterial estável
- Protege a saúde cardiovascular

4. Melhor funcionamento cerebral
- Reduz os níveis de stress e ansiedade
- Pode melhorar a qualidade do sono e a memória

5. Controlo da glicémia
- Ajuda na regulação dos níveis de açúcar no sangue
- Importante para quem tem diabetes tipo 2

Sintomas de Carência de Magnésio em Idosos

A carência nem sempre é fácil de identificar, mas alguns sintomas podem servir de alerta:

- Fadiga constante
- Cãibras musculares frequentes
- Tremores ou formigueiro
- Dificuldade para dormir
- Irritabilidade ou ansiedade
- Palpitações
- Prisão de ventre

Em casos de dúvida, deve-se consultar um profissional de saúde e realizar exames laboratoriais.

Como Obter Magnésio na Alimentação

Uma dieta equilibrada pode contribuir para suprir parte das necessidades de magnésio.

Alimentos ricos em magnésio:
- Sementes de abóbora
- Amêndoas e nozes
- Espinafre e couve
- Feijão e grão-de-bico
- Cacau puro
- Abacate

Porém, em muitos casos, a suplementação pode ser necessária.

Suplementação de Magnésio: Quando e Como Fazer

Antes de iniciar a suplementação, é fundamental obter recomendação médica. Algumas opções comuns:

Tipos de magnésio mais usados:
- Cloreto de magnésio: boa absorção e efeito desintoxicante
- Citrato de magnésio: indicado para regular o intestino
- Bisglicinato de magnésio: melhor tolerado pelo estômago

Cuidados ao suplementar:
- Verifica a dose recomendada
- Inicia com doses baixas e aumenta gradualmente
- Toma preferencialmente após as refeições

Perguntas Frequentes sobre Magnésio e Séniores

O magnésio pode ajudar com a ansiedade nos idosos?
Sim, o magnésio tem acção calmante sobre o sistema nervoso e pode ajudar a reduzir sintomas de ansiedade e melhorar o sono.

Pessoas com problemas renais podem tomar magnésio?
Não devem tomar suplementos sem supervisão médica, pois o excesso pode ser prejudicial em casos de insuficiência renal.

Existe interação com medicamentos?
Sim. Diuréticos, antiácidos e certos antibóticos podem interferir na absorção ou excreção do magnésio. É importante informar o médico sobre todos os medicamentos em uso.

Qual é a dose ideal de magnésio para idosos?
A dose recomendada varia entre 300 e 400 mg por dia, mas deve ser ajustada de acordo com as necessidades individuais e acompanhamento clínico.

Produtos Recomendados

- Suplemento de Cloreto de Magnésio em comprimidos ou em pó
- Magnésio Bisglicinato de alta absorção e suave para o estômago
- Multivitamínicos para séniores com magnésio incluído

Conclusão: Um Mineral Essencial para um Envelhecimento Saudável

O magnésio desempenha um papel fundamental na saúde dos séniores, desde a saúde muscular à cerebral, passando pelo bem-estar ósseo e cardiovascular. Manter os níveis adequados deste mineral é uma estratégia simples, mas poderosa, para viver com mais qualidade e autonomia.

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